quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dicas para Saúde: Reike

Nesse post vamos explicar um pouco sobre o Reike.

O Que é o Reiki?

No início da história da humanidade, o homem mantinha seus canais de circulação de energia intactos, mantendo seus instintos básicos de sobrevivência de forma genuína, o que gerava um estado de felicidade e harmonia pleno. Com o desenvolvimento, fomos nos desligando de nossas origens e ficamos individualistas. Com isso, enfrequecemos os canais de ligação com o Cosmo - a energia cósmica-, e passamos a receber uma quantidade bem reduzida de energia. Hoje, no ápice deste processo, recebemos apenas a quantidade de energia cósmica que garante nossa sobrevivência - nada mais. Por isso, precisamos de técnicas que nos devolvam a ligação com o Cosmo e nos dêem energia para viverem equilíbrio.
Nos seres humanos, a energia circula de forma livre pelos caminhos sutis: Chacras, Meridianos e Nadis. Também percorre nosso campo energético, nossa Aura. Essa energia alimenta órgãos e células, regulando as funções vitais. Se há bloqueios na livre circulação energética, o resultado é um desequilíbrio, que pode ser sentido seja no físico, na mente ou nas emoções. O Reiki é uma técnica que capta a energia vinda do Cosmo e a transmite ao reikiano para que haja um reequilíbrio energético, que leva ao pleno estado de saúde, harmonia e paz interior. O sistema Reiki serve, em primeiro lugar, para a reikiano ajudar a si própria a se reequilibrar, desenvolver a intuição e a capacidade de adptação e aceitação; e, em segundo lugar, para que a reikiano possa ajudar o outro. A palavra "Reiki" é de origem japonesa e resulta da união dos fonemas REI e KI. REI se refere à força cósmica, à energia universal. KI é a energia da força vital: sem o KI não há vida. Quando essas duas energias se encontram, a energia cósmica com a nossa individual, forma-se REIKI. Vale ressaltar que o Reiki nunca foi, não é, e nem dever ser uma religião ou seita. É de importância vital não confundir o sistema Reiki com outras práticas.

INICIAÇÃO

É importante frisar que um reikiano não pode ser formado pelas práticas pedagógicas tradicionais. Ao acabar de ler estas páginas, livros sobre o assunto ou outros materiais, você não está apto a canalizar a energia cósmica. É necessário que o aspirante passe pelo processo de iniciação, o qual só pode ser feito por um Mestre habilitado. Na iniciação, "religa-se" o indivíduo à energia vital do Universo. O reikiano passa a ser um canal de energia cósmica e aprende a plicá-la e direcioná-la, diluindo bloqueios energéticos e produzindo a cura. A iniciação ativa os Centros Energáticos Superiores (CHACRAS), aumentando e transformando nossas vibrações e freqüência. Através desta técnica, os sete principais CHACRAS, disttribuídos harmonicamente entre a base da coluna e o ponto mais alto da cabeça, são equilibrados. É um processo de sintonização ou ajustamento com a energia Reiki. Todos os canais de força são ativados e, a partir daí. Estarão abertos para toda a vida.

A CURA

A energia Reiki cura ao passar pelo bloqueio do campo energético, o que eleva o nível vibracional do corpo e dissolve as barreiras. O Reiki acalma as tensões, alivia a dor, limpa o organismo, cura doenças agudas e crônicas. Equilibra as emoções. Quando a energia Reiki chega na altura do coração, por exemplo, remove energias estagnadas, desbloqueando histórias de sofrimento e mágoas, abrindo os canais da emoção. Uma aplicação de Reiki costuma durar em torno de uma hora, mas sua energia ainda permanece circulando por mais de 96 horas desencadeando reações diversas. Logo no ínicio, enquanto algumas se dizem irritadas, outras costumam sentir muito cansaço e muitas se sentem sensíveis e vulneráveis. O terapeuta reiki entende essas reações como uma crise que faz parte do processo de limpeza energética. Passada a turbulência inicial, a energia se equilibra e as reikianos tendem a se sentir mas calmas, com uma saudável sensação de bem estar espiritual e excelente saúde física e emocional.

AS VANTAGENS DO REIKI

Simplicidade - sua técnica é simples e seu aprendizado requer pouco tempo de dedicação.
Durabilidade – basta à iniciação para o reikiano se tornar um canal de energia pelo resto de sua vida.
Universalidade – pode ser aplicado no local ou à distância.
Energização – a prática não desgasta energicamente o reikiano, pois ele é apenas um canal – não usa sua própria energia e sim a cósmica. Por isso, quanto mais se pratica o reiki, mais energizada a pessoa fica.
Diversidade – pode ser aplicado em qualquer local, ser vivo-animal, vegetal ou mineral.
Não tem sectarismo religioso.
Não troca energia com a outra pessoa.


Hoje, a cada dia, mais reikianos são iniciados no Brasil e no resto do mundo. É importante dizer que o Reiki já conta com o reconhecimento da OMS – Organização Mundial de Saúde – como prática terapêutica. Nos EUA e na Europa, já é, inclusive, usado como ferramenta auxiliar da medicina nos tratamentos pré e pós-cirúrgico.
Não há contra-indicações no uso do Reiki. Ele atua sem depender do estado emocional da pessoa que está aplicando pois relaxa, energiza, purifica, transforma, protege e pode ser usado em qualquer lugar e a qualquer hora, inclusive, junto a outras técnicas.
O Reiki pode ser usado, por exemplo, em combinação com os cristais. O Reiki pode ser praticado em qualquer caso de doença física, emocional ou mental, desde uma simples dor de cabeça, stress, até cancer. Vale dizer que, em casos de doenças muito sérias, a prática do Reiki não elimina a necessidade de tratamento médico convencional.

Níveis do curso de Reike

Nível 1 ou Físico - O Despertar

Nesse nível, atransmição da energia Reiki acontece pelo contato direto, através das mãos do terapeuta sobre o cliente. Os iniciados nesse nível captam a energia cósmica através dos chacras entrando pelo 7 chacra passando pelo 6, 5 e encontrando o ponto de equilíbro no 4 chacra (coração – amor) saindo das mãos apenas ao colocá-las sobre aqueles que devem recebê-la. Nesse nível, o tratamento completo leva uma hora.
No Reiki 1, a reikiano passa por um processo de limpeza que dura vinte e um dias. Neste período, algumas reikianos podem sentir reações físicas ou emocionais. Os sintomas, no entanto, são temporários – cessam após os vinte e um dias. É aconselhavel que, ao se formar no Reiki 1, sempre aplicar em si mesmo, podendo também em outras reikianos, para que o novo reikiano possa sentir e vivenciar a energia do Reiki. Este nível permite que a reikiano energize plantas, animais, remédios, cristais e objetos em geral.

Nível 2 ou Mental – A transformação

Nesse nível, o reikiano irá trabalhar com situações mentais e emocionais, cármicas, vidas passadas e situações mal resolvidas. Ele proporciona ao Reikiano um salto no nível vibratório, no mínimo, duas vezes maior do que experimentado no nível 1. É o nível em que a ênfase recai no coirpo sutil – mental / emocional / cármico – e não no corpo físico. Assim, o processo de limpeza além dos vinte um dias tem seis mese para solução dos problemas que impedem o seu crescimento espiritual manifestando no material. Nesse nível o tratamento reduz para quarenta e cinco minutos pela utilização dos símbolos e quinze minutos á distância.
É justamente no Reiki 2 que são entregues três símbolos, com seus mantras, sendo que cada um deles tem sua própria função. Faz parte da tradição do Reiki não utilizá-los em vão.
Os símbolos reikianos são desenhados e entregues somente para aqueles que atingem o segundo nível de aprendizado do Reiki. O primeiro símbolo é a chave mestra, o segundo é mental e o terceiro para se conectar. Com os símbolos pode-se atravessar a barreira do tempo e do espaço, ou seja, passado e futuro. Podendo fazer aplicações de Reiki à distância.

Nivel 3 ou Consciência ( A Realização)

Despertando seu Mestre Interior.
Nesse nível é entregue mais um símbolo, que dá ao reikiano a possibilidade de se comunicar com o Universo, com seu deus interior. De novo, a reikiano passa pelo processo de vinte e um dias, e um ano. Reconhecendo que tudo que acontece na sua vida é de sua responsabilidade nunca mais culpando lá fora, dessa maneira modificando seu interior, como tudo é reflexo da sua mente, o reikiano estará modificando e se harmonizando com o mundo material. Seja feita a vossa vonatade assim na terra como no céu.

Nível 4 Professor e Nível 5 Master

Nível 4 Professor
É o nível de Espiritual ou do Mestre. Nesse nível o Reiki é estudado detalhadamente. É o nível que habilita o reikiano a ensinar o sitema Reiki nos níveis de um a três a outras pessoas.
Nível 5 Master
Passado um ano, apresentando seu relatório de todos os cursos, palestras e atendimentos, será passado a última iniciação podendo iniciar Mestres.




quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dicas para Saúde: Yoga

O que é Yoga?

A palavra yoga vem da raiz sânscrita  yuj que significa atrelar, unir, juntar. Seria então a união do ser individual  (jivatman) ao Ser Supremo (paratman). Podemos considerar o Yoga como a ciência da educação integral.
O Yoga é um processo que possibilita despertar, descobrir e transformar o ser humano em todos os seus aspectos. É um caminho para a transformação pessoal, cultural e universal.
   O Yoga possui inúmeras técnicas e preceitos filosóficos que ajudam o homem em seu processo de transformação.

Yoga como medicina alternativa

A yoga usada como uma forma de medicina alternativa é uma combinação de exercícios de respiração, posturas e meditação, praticada por mais de 5 mil anos. Na Índia, yoga é parte da vida cotidiana, sendo comum ver pessoas a praticando pela manhã ou conversando sobre alimentação e terapia corporal baseados na yoga ou no sistema de cura hindu Ayurveda.
Uma pesquisa, publicada em Maio de 2004 pelo "National Center for Complementary and Alternative Medicine", sobre a medicina alternativa descobriu que a yoga era e quinta terapia de medicina alternativa mais utilizada (2,8%) nos Estados Unidos em 2002. Yoga é considerada uma intervenção mente-corpo, que é usada para reduzir os efeitos à saúde do estresse generalizado.

Benefícios da yoga para a saúde

Acredita-se que a yoga acalme o sistema nervoso e equilibre o corpo, mente e espírito. Os praticantes da yoga pensam que ela pode prevenir doenças e problemas de saúde específicos ao manter os meridianos de energia abertos e a energia da vida fluindo. A yoga geralmente é praticada em aulas de aproximadamente 45 minutos de duração pelo menos uma vez na semana. Yoga tem sido usada para reduzir a pressão arterial, diminuir o estresse, e melhorar a coordenação, flexibilidade, concentração, sono e digestão. 
Yoga também tem sido usada como terapia suplementar para diversas condições como câncer, diabetes, asma, aids e síndrome do intestino irritado. Em 2006, cientistas da Universidade do Texas conduziram um experimento com 61 pacientes com câncer de mama. Eles pegaram 30 dessas pacientes e as colocaram num programa de seis semanas de yoga. Ao final das seis semanas descobriram que as pacientes que fizeram o programa de yoga sentiam-se bem melhores consigo mesmas e não ficava tão cansadas ao final do dia.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Dica de lazer: O Rapel no Brasil (Um ótimo esporte)

Um grande equívoco

Vem acontecendo, de uns tempos pra cá, verdadeiros absurdos em relação a um termo muito difundido entre atividades como escalada, espeleologia e canyoning: o "Rapel".

Rapel é uma palavra que em francês quer dizer "chamar" ou "recuperar" e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas, praticada em montanhismo, escalada, canyoning e em outras atividades afins. Entretanto, este termo tem sido muito mal empregado ultimamente, na maioria das vezes, por leigos e iniciantes. Essas pessoas teimam em transformar o que é substantivo (Rapel é um nome dado a uma simples técnica), em adjetivos extremamente mal empregados como "Rapeleiros" e "Rapelistas".

O que ocorre, na verdade, é que está se tendo uma noção errada do que é Rapel. Atualmente no Brasil, fala-se em Rapel como se fosse um esporte e muita gente o tem feito como "finalidade" e não como um "meio", o que realmente um Rapel é. É claro que não se pode condenar uma pessoa por querer fazer um rapel por simples prazer em uma ponte, viaduto ou cachoeira. Grave é querer transformar uma simples técnica de descida por cordas em esporte, quando não é.
É inverossímil atribuir o significado de esporte a um conhecimento técnico que sozinho significa muito pouco. Passar a corda em um aparelho oito, se prender a uma cadeirihna e descer, chega a ser ridículo diante dos tantos outros conhecimentos técnicos necessários para tornar seguro um rapel.


Na Escalada se realiza um rapel ou para retornar à base de uma via, após ter sido concluída, ou para acessar por cima o início de uma via, se desta forma for mais rápido e fácil. Além de significar uma pequena parte do conhecimento necessário a um escalador, o rapel para ser realizado depende de conhecimentos técnicos mais apurados, como por exemplo equalização de ancoragens e até mesmo colocação de equipamentos "móveis". Sem estes conhecimentos um rapel pode se tornar perigoso e até mesmo fatal.

Na Espeleologia saber simplesmente "fazer rapel", torna o futuro espeleólogo incapaz de explorar cavernas. Ancoragens; passagens de fracionamentos, nós e desvios; técnicas de subida com a utilização de equipamentos "blocantes"; técnicas de salvamento; utilização dos cabos "de segurança"; técnicas de travessia de rios; utilização correta dos sistemas de iluminação e até mesmo como caminhar em cavernas, são conhecimentos fundamentais para formar um Espeleólogo completo.

Já no Canyoning, conhecimentos como: leitura de rios, natação em correnteza, técnicas de rapel desviado e de rapel largável, rapel em corda tencionada; isto, sem mencionar os procedimentos de segurança necessários para se evitar cachoeiras fortes e as técnicas de salvamento de pessoas presas em baixo de uma cascata são alguns exemplos do que é necessário para a prática deste esporte, saber apenas fazer "um rapel" não significa praticar o verdadeiro Canyoning. O rapel por sí só é uma simples técnica comum a todos esses esportes e não um esporte isolado como querem alguns.

Têm-se ministrado cursos pelo país que na verdade não passam de fundamentos básicos de rapel e seus instrutores teimam em anunciar erroneamente como sendo cursos de canyoning ou de técnicas verticais - em Brasília, por exemplo, isto tem ocorrido com muita frequência. Até na televisão, já assisti matérias denominadadas como "Canyoning" em programas de grande audiência como o Esporte Espetacular e o Fantástico. Em geral, são grupos de alunos com um instrutor se dirigindo a uma cahoeira com o objetivo de fazer um simples rapel - o que acaba acontecendo de maneira errada e perigosa com pessoas rodopiando nas cordas, ficando de cabeça para baixo e gritando, como se praticar o Canyoning fosse o mesmo que estar em um brinquedo da Disney.

Com o aumento do número de praticantes em todos esses esportes, atitudes como estas vêm ocorrendo cada vez com mais frequência denegrindo o verdadeiro significado desses esportes. Considero importante para o desenvolvimento correto dessas atividades, não apenas uma maior conscientização por parte dos praticantes, mas a criação de critérios para a formação devida de instrutores. Esses critérios já existem em Mergulho e foram fundamentais para o desenvolvimento desta atividade. Talvez, melhorando o nível de nossos instrutores possamos contribuir para a eliminação desses equívocos e orientar melhor os novos praticantes.


Mas afinal, o que é Rapel?!

Conversas sobre rapel se tornaram rotina no dia a dia de muitos adolescentes, pós-adolescentes e adultos de Brasília. Palavras como "rapelar", "rapelada" e "rapeleiro" estão sendo extremamente usadas por pessoas que desconhecem totalmente o verdadeiro significado do rapel, e que transformaram um simples nome de uma técnica em verbo, adjetivo, e o que é pior, em nome de esporte.

Mas afinal o que é rapel? O rapel nada mais é do que a técnica usada para efetuar uma descida vertical com o auxílio de uma corda. O que poucos sabem é que ele se diferencia totalmente dependendo do esporte onde você o aplica. É errado por exemplo se fazer um rapel em uma cachoeira da mesma forma que em um abismo de caverna. As dificuldades técnicas de cada ambiente exigem conhecimentos específicos da técnica do rapel, tornando-o bem mais seguro e eficaz dependendo da situação. Basicamente três esportes utilizam o rapel: a escalada, a espeleologia e o canyoning.

Em todos eles o conhecimento apenas do rapel é totalmente insuficiente, e praticar qualquer uma destas atividades sem saber exatamente os procedimentos corretos é tremendamente arriscado. Fazer rapel pode parecer extremamente simples, e em determinadas situações até ridículo. E é por isso que ele se difundiu tanto. Qualquer pessoa que vença o medo da altura, coloque o equipamento mínimo necessário e tenha alguns poucos minutos de "instrução" pode realizar o rapel, porém esta mesma pessoa está longe de estar apta a frequentar locais onde o conhecimento técnico tem que ser mais apurado. Explorar novas cavernas, descer canyons com inúmeras cachoeiras e conquistar novas vias de escalada é que realmente são desafios de um verdadeiro esportista. Nestes casos o rapel passa a ser um meio de se transpor obstáculos e não mais um forma de diversão onde os "rapeleiros" exercitam o seu ego se sentindo verdadeiros super-homens. Se vangloriam por realizar uma tarefa possível a qualquer criança bem orientada. Que bobagem! Muitos poderiam estar se instruindo melhor, escolhendo um esporte de verdade para aí sim se tornar alguém dentro da atividade, fazendo algo que contribua com o esporte, sem parasitar o ambiente dos verdadeiros praticantes.

No dia que o Brasil possuir entidades fortes, que regulamentem esses esportes e ditem normas e condutas para praticantes e instrutores com certeza isso irá acabar. Porém é preciso se tomar muito cuidado com o desenrolar deste processo, senão o Brasil está arriscado a passar a vergonha de ser o primeiro país no mundo com uma "Federação Nacional de Rapel". Seria no mínimo um grande desgosto para todos que de alguma forma lutam pelo correto desenvolvimento do canyoning, da escalada e da espeleologia neste país.